A região dominada por dois Deputados conhecidos por serem “titãs dos votos” está com novos nomes para pleitear a disputa eleitoral
PIEMONTE NORTE DA BAHIA RUMO A UM NOVO CENÁRIO POLÍTICO EM 2026
De ex-prefeito a ex-jogador de futebol, a região do Piemonte Norte da Bahia se prepara para um cenário político renovado nas eleições de 2026.
Naturais de Campo Formoso-BA, os deputados estaduais Adolfo Menezes (PSD) e Junior Nascimento (União Brasil) figuram entre os principais representantes da região. Além deles, o ex-jogador de futebol Bobô Tavares, hoje deputado estadual pelo PCdoB, representa o município vizinho de Senhor do Bonfim, ampliando a pluralidade política da região.
Adolfo Menezes é amplamente reconhecido como uma das figuras mais influentes da política baiana, não apenas no Piemonte Norte. Junior Nascimento, atualmente em seu primeiro mandato, conta com o respaldo político de seu primo, o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil), considerado um dos parlamentares mais fortes do estado.
Já Bobô Tavares, ex-atleta consagrado pelo Esporte Clube Bahia, carrega consigo o respeito conquistado nos gramados e também nas lutas sociais, que o impulsionaram à Assembleia Legislativa como defensor de causas populares e da justiça social.
Apesar da presença de nomes consolidados, novos atores políticos começam a emergir na região. Um exemplo é o médico Dr. Thiago Gilleno, ex-prefeito de Ponto Novo-BA, que exerceu seu mandato como prefeito do ano de 2021 a 2024 e demonstrou força política ao eleger sua esposa, Dra. Fabiane Azevedo, prefeita do município. Com mais de 9 mil votos, Fabiane venceu Deto Venâncio, figura tradicional e de forte influência local — uma vitória que marcou o grupo político de Thiago Gilleno.
Diante desse cenário, Gilleno já se posiciona publicamente como pré-candidato a deputado estadual, mirando as eleições de 2026. O anúncio gera movimentações e especulações na região, uma vez que as tradicionais oligarquias políticas se deparam com novos projetos de poder sendo articulados.
Com tantos nomes fortes em disputa e alianças sendo redesenhadas, surge uma questão inevitável: até que ponto o crescimento de candidaturas no Piemonte Norte fortalece a representatividade regional — e onde começa o risco de fragmentação política?