A oposição ao governo se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (1º) para discutir a tramitação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Durante o encontro, os parlamentares decidiram adotar uma estratégia de obstrução nas comissões e no plenário da Câmara, com o objetivo de pressionar o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o requerimento de urgência para a proposta.
O líder da oposição, deputado tenente-coronel Zucco (PL-RS), defendeu a anistia, afirmando que o país vive um estado de exceção e que é preciso agir de forma firme para corrigir injustiças. Ele destacou que o foco é garantir a reparação para os presos e refugiados políticos no Brasil.
A anistia é uma prioridade da oposição neste semestre. Caso o requerimento de urgência seja aprovado, o projeto poderá ser analisado diretamente pelo plenário, sem passar por uma comissão especial. No entanto, a base governista tem se oposto à proposta, e o presidente da Câmara ainda não decidiu se irá pautar o projeto, que gera divisão entre os parlamentares.
Bolsonaro, por sua vez, defende que a anistia é uma questão humanitária, voltada para corrigir as penas que considera excessivas, e não uma medida política.
